Cattleya Velutina- Uma cattleya bifoliada encantadora de flores que parecem de veludo!!
Foto Mauro Rosim |
A Cattleya Velutina é uma planta do grupo das bifoliadas e é
nativa do Brasil, mas infelizmente no habitat original não é mais encontrada
devido a coleta indiscriminada e as variações climáticas decorrentes de
desmatamento feito pelo homem. A espécie vegeta em habitats desde a Bahia descendo pelo Espírito Santo passando pelo Rio de Janeiro e São Paulo, indo até o sul do
país. As plantas que existem ainda são de colecionadores e orquidários
profissionais e estão hoje sendo cultivadas e propagadas em vitro feita em
laboratórios próprios para esse fim e aclimatadas
ao cultivo domestico. É um trabalho muito importante, pois preserva o DNA da
espécie e aumenta a população de plantas. A questão da extinção de uma orquídea
não chega a ser tão grave quanto a de um animal, pois de uma única flor é
possível germinar milhares de novas
plantas salvando a espécie, mas é sempre algo a se pensar, pois vivemos no mesmo planeta e tudo tem a devida importância e função.
Por ser uma Cattleya bifoliada, também possuem pseudobulbos finos,
em forma de cana, mas de porte médio entre 25 a 40 cm de altura, com duas ou
três folhas coriáceas.
É uma planta que prefere clima tropical, com temperaturas
mais amenas durante a noite. Durante o dia vegeta com luz intensa mas sem o sol
direto. A floração pode ocorrer desde
dezembro, com pico em março, final do verão.
A Cattleya Velutina emite de uma a
quatro flores, ou até mais, mas o mais comum são duas flores de substancia cerosa,
aveludada, de perfume intenso e muito duráveis.
As cores das pétalas e
sépalas é bronze com pintas marrons. O
labelo branco amarelado com estrias violeta forte ea garganta amarelo ovo.
Suas
flores são extremamente belas encantando os olhares e fazendo sucesso em
exposições. Seu cultivo é relativamente fácil se o clima for favorável.
Alguns dizem que o lábio é lindamente acentuado com as suas
linhas magenta levando a uma mancha amarela brilhante para servir como uma pista de
pouso demarcada para a polinização de abelhas, mas quem sabe o que as abelhas pensam...?
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